quarta-feira, 26 de outubro de 2011

relatos da depressão

Eu olho no espelho e acho-me linda.
E quem disse que isto significa algo para minha autoestima?

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Música que começou e não terminou e não se deve cantar.

Eu quero dizer

esta noite eu pensei
mais do que você
mais do que eu
mais do que possa haver


ontem eu vi uma mulher
tão presa em sua mente
tão liberta da razão
tão isolada do perdão
ela gritava e ninguém podia entender


discutiu com seu filho
e mal sabia lembrar
que ele chorava e sentia

o mundo não era bom quando você bebia...


o coração desta mulher sofreu
violência quis se livrar
mas tão vulnerável achou
que só podia se submeter


aos 17 se encantou
prometeram a ela
tirar de casa
e se casou
e o homem batia nela
e a engravidou.


seu filho virou Doutor
ela não sabe o que se tornou
e ele não sabe o que ela se tornou


o Doutor era bom
sonhos ele realizou
todos pensavam
mas seu sonho era só um
ter sua mãe

sua esposa
sim ele se casou
ela apanhou
seu filho chorou
não tem mãe, não tem pai
pensou.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Neurose descoberta!

Agora entendo; o meu medo. Assim como pode acontecer nos sonhos, concluo, Freud, que manifesto o oposto do oposto fazendo um ciclo de opostos. Meu medo entra em constantes conflitos de ser amada e amar.


Quando tinha 12 anos, numa aula de religião, na minha escola católica, li um trecho que até hoje não esqueci. Eu já amava alguém, e, quem sabe, de verdade.



"Não te amo porque necessito de ti.

Necessito de ti, porque te amo”



Como sempre, autor eu não lembro.



Antes do meu primeiro e, muito provável, no meu inconsciente pelo menos, o único e grande amor, eu não necessitava disto, dele, dela! Eu jogava Counter Strike, brincava ainda de Power Rangers com meu primo, ou seja, era tudo bem mais simples.



E agora eu necessito dessa complexidade e a busco. Com isto, fui facilmente (necessitando) amando. Porém, o meu maior medo é necessitar de alguém.

É horrível necessitar de alguém porque você ama e não ter essa pessoa.

Assim, concluo que quero muito alguém, necessito de alguém, mas no final eu nunca mais terei um amor sem essa necessidade. E, deste modo, tenho uma repulsa imensa de necessitar de alguém. Simples assim.

E agora, José?

sábado, 15 de outubro de 2011

IT GETS BETTER

Meu nome é Danieli Alika, com "i" no final para combinar com Aliika, que foi tirado de um jornal. Agora sabem tudo o que eu sei e sempre saberei, de resto, vai se modificando, transformando... => All we need is love... and money sometimes... <= Eu sai do armário no dia 29 de agosto, a reação do meu pai foi horrível. Pior do que eu esperava. Com violência e desprezo. Eu só resolvi sair do armário, pois já não tinha mais forças e se continuasse daquele jeito, eu morreria. De 47 kg, eu comecei a pesar 42kg. Para uma pessoazinha de 1,60m. Steve Jobs num discurso incrível disse: "Se hoje fosse o último dia da minha vida, eu iria querer fazer o que estou prestes a fazer hoje?". Então, após eu acabar com outro relacionamento que tinha tudo para dar certo, eu disse a mim mesma: não é justo eu continuar assim, nem para mim, nem para quem pode um dia me amar. Pois é, voltando, não foi nada feliz a saída do armário. Não vou mentir, na maioria das vezes, será a coisa mais dolorosa do mundo. Mas eu digo uma coisa, ser você é necessário e IT GETS BETTER! Então, se você sente medo, perdida como eu me sinto e me senti muito mais, procure-me. TREVOR PROJECT existe nos EUA. Ainda estou em tratamento para superar os traumas que foram desenvolvido por esses meus 20 anos de pura confusões, porém, o que eu puder fazer pelos outros, eu farei. "Só uma vida vivida em função dos outros vale a pena" - Albert Einstein - Uma frase que eu li no livro do Patch Adams, "O Amor é Contagioso", uma pessoa que me inspira muito. Discurso do Steve Jobs: http://www.youtube.com/watch?v=yplX3pYWlPo Trevor Project - IT GETS BETTER - contribuição PIXAR: http://www.youtube.com/watch?v=4a4MR8oI_B8

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Coisas da vida

Você se sente frágil quando está só
e torna-se fraco quando se fortalece em alguém.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sobre minha moral

Tem pessoas que estão preocupadas em construir seu intelecto e especializar-se em uma área. Não rejeito isto. Mas tenho dedicado meu tempo para fortalecer-me descobrindo o que é essencial para mim, para que nada, exatamente nada, corrompa-me a ponto de grandes esforços acabarem em grande erros. A vida é curta, uns dizem que é curta demais para ficar pensando tanto antes de agir. Ora, eu não escolheria pular esta fase nem que amanhã eu não pudesse mais agir, pois este meu ato é valioso para mim.
Eu sei que o que me move é fazer algo pelos outros. O mundo, como é, é-me de grande dor que não conseguiria viver em suas linhas contemporâneas. 
Para exemplificar o quão importante está sendo refletir sobre o certo e o errado para mim, ano passado cheguei a mencionar que gostaria de ser Serial Killer de Seriais Killers. Ou policial para acabar com as pessoas que botam preço em vidas. E não é que o Universo está a favor dos meus aprendizados. Fico muito grata a isso. 

Infelizmente aconteceu algo muito trágico.O tio de um grande amigo meu fora assassinado. Como? Com total covardia que toda violência é. E toda violência carece de inteligência não importa o quão dotada de estratégia e astúcia, a violência em si é burra.
O tio fora esfaqueado, cortado os dedos para pegar aliança, bofeteado a pauladas, ele desmaiou de tanta dor e acordou três horas depois e ligou para o SAMU. Fora enterrado com caixão fechado. Este homem, fotógrafo autodidata de jornais como Folha de São Paulo, um grande leitor, por algumas pedras de droga para os drogados que o matou, deixou este mundo de um jeito que não gostaria de deixar.  E seus parentes, que o amavam, ficaram horrorizados.

Este meu amigo, já de idade, sabia quem havia matado ele. E este meu amigo tinha uma arma. Uma arma com munição velha. Mas este meu amigo é sábio. Este meu amigo é um pai que me ensinou muita civilização. Ele nunca hesitou de falar sobre a vida para mim. Poderia sim ter se vingado. Poderia sim ter acabado com a vida de bandidos inconsequentes. Porém, este meu amigo é sábio. Um exemplo. Ele pode, mesmo com a dor de perder seu tio de maneira tão injusta, pensar. Usar o que aprendeu na vida: princípios.

Ele me disse:
- Dani, por pior que a pessoa seja, ele poderia ter uma mãe que choraria por ele, um filho ou filha órfão. Eu não conseguiria ficar preso na minha consciência. Esta seria a prisão mais dolorosa para mim.

E eu, sabendo que ele estava certo, admirada, mas ainda inquieta pensando na existência de sujeitos tão maldosos, disse:

- Mas e a vida bondosa que eles podem tirar da mesma maneira que fizeram com seu tio. Poderá ter mais vítimas e eles também terão pais e filhos órfãos. Eu mataria. (Disse com convicção e um sentimento leve de heroísmo misturado com revolta).

- Dani! Mas nós não estamos aqui para isso! Você não está aqui para tirar a vida de ninguém! 

E por um tempo fiquei indignada. Imaginando como seria o mundo sem pessoas más. Hoje, eu cresci. Hoje eu busquei ler mais. Busquei exemplos dignos a mim. Pois eu sou digna a eles.

"A pior das instituições gregárias se intitula exército. Eu o odeio. Se um homem puder sentir 
qualquer prazer em desfilar aos sons de música, eu desprezo este homem... Não merece um cérebro 
humano, já que a medula espinhal o satisfaz. Deveríamos fazer desaparecer o mais depressa 
possível este câncer da civilização. Detesto com todas as forças o heroísmo obrigatório, a violência 
gratuita e o nacionalismo débil. A guerra é a coisa mais desprezível que existe. Preferiria deixar-me 
assassinar a participar desta ignomínia."

Este trecho lembrou-me deste ocorrido. É do livro "Como Eu Vejo o Mundo - Albert Einstein".

Hoje não quero ser policial. Não quero prender nem matar vidas. Quero ajudar ao desenvolvimento do intelecto do qual estou tendo total oportunidade de desenvolver agora. E o desenvolvimento intelectual é antes de mais nada um desenvolvimento nosso, como seres humanos, como seres civilizados. Que eu seja uma vítima, mas não participarei desta ignomínia. Eu leio, eu aprendo.

Frases

O amor não tem regras. Quando o amor é forte o suficiente para te livrar do peso na consciência de ter arrasado um coração de outrem em função do seus próprios sentimentos. E a certeza de que sua moral é tão forte que não será atingida por atos, que são controláveis sim, de profundo romantismo. Fora isto, não é amor, é molecagem.

Esta pessoa cansou-se de brincar de amor.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

frases

Se tenho dúvidas de quem eu sou, que eu seja quem eu quero ser.

Quando uma pessoa não quer saber dos seus próprios sentimentos, não espere que ela queira saber dos seus.

Einstein, descubra quem eu sou!

Estou de volta. Diferente de como sempre eu volto? Acho que estou diferente em tudo.
Principalmente, porque estou me dando tempo para me diferenciar. E me encontrar.

Acabei de ler no livro "Como vejo o mundo" de Albert Einstein:

"Não posso me preocupar com o sentido ou a finalidade de minha existência, nem da dos outros, porque, do ponto de vista estritamente objetivo, é absurdo."

Isto tem sido muito difícil no momento e, com certeza, teve tempo em que foi difícil para A.E. e não precisa ser nenhum gênio para notar isto.

Afinal, uma coisa que deveria ser incontestável e não esperava necessidade de nenhuma outra reflexão sobre esta frase de Albert Einstein:

"Só uma vida vivida em função dos outros vale a pena"

Tão incontestável e não passível de nenhuma mudança a ponto de estar tatuado em meu corpo. Hoje me peguei pensando sobre...

Ora, como alguém pode viver sem ser em função de outro alguém? 

Tenho certeza que o limite da minha loucura foi o suicídio. E este suicídio acabaria com uma parte da vida dos meus pais, pois para eles está bem claro que eles vivem em função a mim e meus irmãos e, em secundário talvez sim ou não, seus pais e toda a família próxima.

Só consigo pensar nos moradores de rua. Incapazes de construir grande afeto. Alguns buscam conforto em animais. Mas sabe porque eles pedem dinheiro para si próprio e não buscam um trabalho? Minha teoria é que viver em função de si mesmo não vale a pena.
A autoestima não existe, neste caso, para salvar. Contestem-me, por favor.

Com uma pitada de soberba, digo que estou mais interessada em Albert Einstein não por sua genialidade, mas por identificação. E, então, humildemente admito que isto me é de grande orgulho.

Meu QI não se identifica, mas meu coração, certeza que sim. E se eu pudesse escolher, escolheria exatamente isto.


Einstein, em função de quem eu vivo?