terça-feira, 18 de outubro de 2011

Neurose descoberta!

Agora entendo; o meu medo. Assim como pode acontecer nos sonhos, concluo, Freud, que manifesto o oposto do oposto fazendo um ciclo de opostos. Meu medo entra em constantes conflitos de ser amada e amar.


Quando tinha 12 anos, numa aula de religião, na minha escola católica, li um trecho que até hoje não esqueci. Eu já amava alguém, e, quem sabe, de verdade.



"Não te amo porque necessito de ti.

Necessito de ti, porque te amo”



Como sempre, autor eu não lembro.



Antes do meu primeiro e, muito provável, no meu inconsciente pelo menos, o único e grande amor, eu não necessitava disto, dele, dela! Eu jogava Counter Strike, brincava ainda de Power Rangers com meu primo, ou seja, era tudo bem mais simples.



E agora eu necessito dessa complexidade e a busco. Com isto, fui facilmente (necessitando) amando. Porém, o meu maior medo é necessitar de alguém.

É horrível necessitar de alguém porque você ama e não ter essa pessoa.

Assim, concluo que quero muito alguém, necessito de alguém, mas no final eu nunca mais terei um amor sem essa necessidade. E, deste modo, tenho uma repulsa imensa de necessitar de alguém. Simples assim.

E agora, José?