quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Einstein, descubra quem eu sou!

Estou de volta. Diferente de como sempre eu volto? Acho que estou diferente em tudo.
Principalmente, porque estou me dando tempo para me diferenciar. E me encontrar.

Acabei de ler no livro "Como vejo o mundo" de Albert Einstein:

"Não posso me preocupar com o sentido ou a finalidade de minha existência, nem da dos outros, porque, do ponto de vista estritamente objetivo, é absurdo."

Isto tem sido muito difícil no momento e, com certeza, teve tempo em que foi difícil para A.E. e não precisa ser nenhum gênio para notar isto.

Afinal, uma coisa que deveria ser incontestável e não esperava necessidade de nenhuma outra reflexão sobre esta frase de Albert Einstein:

"Só uma vida vivida em função dos outros vale a pena"

Tão incontestável e não passível de nenhuma mudança a ponto de estar tatuado em meu corpo. Hoje me peguei pensando sobre...

Ora, como alguém pode viver sem ser em função de outro alguém? 

Tenho certeza que o limite da minha loucura foi o suicídio. E este suicídio acabaria com uma parte da vida dos meus pais, pois para eles está bem claro que eles vivem em função a mim e meus irmãos e, em secundário talvez sim ou não, seus pais e toda a família próxima.

Só consigo pensar nos moradores de rua. Incapazes de construir grande afeto. Alguns buscam conforto em animais. Mas sabe porque eles pedem dinheiro para si próprio e não buscam um trabalho? Minha teoria é que viver em função de si mesmo não vale a pena.
A autoestima não existe, neste caso, para salvar. Contestem-me, por favor.

Com uma pitada de soberba, digo que estou mais interessada em Albert Einstein não por sua genialidade, mas por identificação. E, então, humildemente admito que isto me é de grande orgulho.

Meu QI não se identifica, mas meu coração, certeza que sim. E se eu pudesse escolher, escolheria exatamente isto.


Einstein, em função de quem eu vivo?